terça-feira, 2 de junho de 2015
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Minha página no Facebook
Fiz a minha página no Facebook, e convido-os a visitá-la. Lá está o meu lado cantora. O meu canto me situa no Planeta. Que meu canto chegue até vocês. Estarei, amorosamente, esperando-os.Abraços musicais.
Com um clique vocês me encontrarão : https://www.facebook.com/sandramorenaoficial
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Música "Cictrizes"
Canto em reverência a meu Deus. Sinto-o em m'alma. Ele é reponsável pelo meu dom. Sou-lhe grata Pai do Universo. Sou feliz com o meu canto. Ele é minha essência. Ele me faz feliz.!
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Bia , minha doce vira-lata
Inquieta e com frio levantei da cama. Olhei o relógio: duas da manhã. Minha preocupação era Bia , minha vira-lata ( mistura de setter- irlandês com pertigueiro) pretinha de olhos cor de mel. Com um frio daqueles e a "bichinha" sem um cobertor para aquecê-la!
É fato a teimosia de Bia. A cadela não gosta de nada que lhe cubra os pelos. Já destruiu cobertores e mantas. Prefere passar frio.
Outro dia resolvi enfiar-lhe uma blusa dos meus meninos. Foi uma piada. Rodopiou, enfezou-se, e finalmente rasgou a blusa que tanto a incomodava!
Com uma manta nas mãos, aproximei-me devagar. A encontrei dormindo toda enroscada em sua cadeira predileta. Aturdida , Bia dá um salto. Olha-me com seus olhos cor de mel interrogativos.
Vejo-me a conversar calmamente com minha cadela. Ela olha para a manta, e para mim. Esquiva-se. Tento convencê-la a aceitar que eu a cubra com a manta quentinha. Ela resiste. Sento-me no chão, cubro-a e ela se agita . Abraço-a , acaricio-a.
Logo ela sobe na cadeira e fica quieta.Olha-me toda cheia de dengo. Aproveito para cobri-la, e deixo apenas o seu focinho de fora.
Saio silenciosa, pé ante pé. Volto-me rapidamente para observa-la. Preguiçosamente , e com um dos olhos descobertos ela parece me dizer"boa noite".
Satisfeita, acomodo-me embaixo de meu cobertor de lã. Logo, adormeço.
Um faixo de luz solar me faz levantar. Mais um dia se anuncia. Pulo da cama e vou logo ver o estrago que Bia fez a manta que a aqueceu do frio.
Para minha surpresa a manta estava intacta sobre a cadeira. Do portão Bia me observava. Com delicadeza dobrei a manta . Sorri para minha pretinha que docemente pulou em meus braços.
sábado, 27 de abril de 2013
A noite da Tanajura
Não faço de proposito. Quando vejo já falei, já agi, e me estrepei todinha. E olha que é com tanta espontaneidade que até eu mesma me surpreendo. Mas, o bom mesmo é fazer as pessoas rirem. Ah, isso não tem preço!
O fato que vou lhes contar, aconteceu, e é verdadeiramente....verdadeiro, juro!
Encontrei em Salvador um amigo de longa data com sua esposa. Fiquei contente com o encontro. Calma, não pulei no pescoço deles, contive-me. Uma vez fiz isso e levei um tombaço, levando junto, é lógico, a amiga! Ela até gostou, mas quando descobriu que seu dente postiço voou longe quis me dar umas palmadas.
Prometi que nunca mais pularia no pescoço de ninguém, só no do maridão, e olhe lá!
Ainda um tanto emocionada com o encontro , sentei-me próxima ao casal amigo que entusiasmados me falavm do seu filho.
Filho, ohhhh!? Fiz cara de dengo e iniciei a maior demostração de carinho por um bebê já visto na face da terra.
Meu Deus como sou exagerada. Quero agradar demais. E não é por ai. Tenho que ser mais comedida. Como faço isso?
Eles logo esclarecem:" É um menino lindo . Quando chegamos em casa nos recebe com calorosos, au, au!"
Au, au , então é um cão, bom saber - franzo a testa, e afasto do meu ser a palavra "mico". Preciso me comportar!
Meus queridos amigos falam do seu cãozinho, e de suas travessuras.
Fico extasiada. Relaxo.
Adoro bichinhos de estimação.
Vou ficando envolvida. Empolgo-me tanto que já quero o cão deles para mim.
Eles prometem um filhote - o pior é que já tenho dois cães. E a minha cadela, Bia, acabo de dar luz a oito lindos filhotinhos.
Pois é, não quero filhote coisa nenhuma. Vou me conter nos elogios. Tenho que me centrar na realidade da ação, ufa!
Felizes com minha empolgação eles exibem na tela do celular a foto do seu bichinho fofo e inteligente.
Miúpe, e com astigmatismo, tento ver o cão. Acho-o pequeno demais. Parece um fiapo de cão. Tadinho..
Com um sorriso longo e forçado lhes falo amorosamente:
- Lindo o cãozinho de vocês . Estou apaixonada. Queria muito tê-lo em meus braços. Ele é tão frágil.
Um longo silencio se faz.
Interrogo-me.Eles entreolham-se.
A besta quadrada que vos fala não estava olhando a foto de um cão, e sim, a foto de uma tanajura!
Socorro! Acho que pirei.
.
domingo, 27 de janeiro de 2013
A queda
Não sei como tudo aconteceu. Fiquei desmemoriada . Tudo foi tão depressa que a cabeça não raciocinou. O susto e o impacto que sofri me paralisou o cérebro. Não tive tempo para pensar ou me defender.
Fui arremessada sem dó nem piedade ao chão cheio de pedras. Mergulhei de braçada. Beijei as pedras que brutalmente me machucou os lábios , arranhou meu rosto, e anestesiou os dentes.
Não esperava tamanha retribuição aos meus beijos tão inocentes.
Fiquei tonta, cega.
Meu corpo esparramado, recupera-se , e levanta.
Passo ligeiro a língua nos lábios cortados , e sinto gosto de sangue.
E os dentes? Não os sinto. Tensa, vejo-me desdentada.
Entro em pânico. Sem olhar para nada e ninguém! Ninguém? Será? Quem iria perder uma cena dessas? Ui, que tristeza. Deus tenha piedade . Que mico !
Não quero nem pensar se havia telespectadores que presenciaram a minha tragédia cômica.
Sumi, evaporei no primeiro beco que achei.
Minhas perninhas doídas me acompanhavam "capengantes".
Senti dó e raiva de mim.
Dei-me bronca, xingue- me atéee...
Porém, apiedei-me da desmiolada, e a coloquei no colo para então soltar muitas gargalhadas.
Ri de mim, simplesmente. Nunca vi pessoa tão engraçada, e besta.
Sou tão divertida.
Como é que fui me estrebuchar no chão desta forma? Oh, bichinha sem noção, credo?
Pior é reconhecer que o maridão tem razão. Oh, home impossível!
Sou mesmo mesmo desatenta e desastrada. Fazer o quê?
Acho que vou levar umas palmadas.
Ui.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Morrer no Natal. Será?
Quase fui dessa para melhor. Quase morri! Oxe,é verdade...
O coração disparou, um fio finíssimo de não sei o quê me fincou a espinha, o estômago, o corpo inteiro.
A boca secou, os olhos arregalaram tanto que pensei que iam escapulir do seu globo ocular.
O corpo endureceu. Estava prontinha para dar adeus a esta vida ingrata.
Céus, quanto pânico! Como sobrevivi a tudo isso? Confesso que não sei.
A viagem se prolongou. A estrada parecia não ter fim, e suas curvas também. Olhei o taxímetro e a velocidade oscilou entre 100 e 140.
Reclamei, me desesperei.
Mas, a criatura , o grande piloto de Formula 1, 2, 3, se fazia de égua.
Os carros que iam a nossa frente, atrás, dos lados...e-v-a-p-o-r-a-r-a-m
.
Não tinha para ninguém, éramos os donos da estrada.
Rezei, fiz promessas.Clamei piedade para todos os santos e santas do céu e da terra.
Comecei a enjoar nas curvas, e freadas bruscas. Meu pescoço ia para frente e para trás numa dança que me deixou mariadinha. Junto ,e afoitamente ia minha cabeça que quase se espatifou no para - brisa embaçado de poeira.
Num lampejo extraordinário, pensei no Natal. Queria chorar de dó de mim. Não teria Natal. Iria para debaixo da terra. Ia ser a ceia de Natal dos tatus, tamanduás, formigas...
De repente surge uma curva fechadíssima. Gelei. É dessa vez que me vou. Fechei os olhos. Um pensamento me endoidou os miolos. "Ai, quero ser cremada.Sinto total intolerância a locais fechados. Por favor, nada de caixão! Meu Deus acho que estou vendo um túnel. E essa luz? Nossa, morri ? "
Não me pergunte o que houve depois disso. Fiquei em transe. Travei. Não sabia mais de nada . Comecei a rir e achar tudo lindo.
O carro parou, finalmente. Fui levada pelos braços do piloto e colocada em lençóis perfumados.
Sorri, tranquila. Acho que o Pai do céu ouviu minhas preces. Cheguei ao céu.
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