terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Inglês, meu calo.


Esse negócio de falar inglês pra mim, não dá.

Sei que o mercado de trabalho exige o inglês. Não só o inglês. Quanto mais línguas souber, mais chanches de arrumar um bom emprêgo.

Sou uma negação em línguas.

O inglês é meu calo, minha dor de dente, meu grande desespero.

Na gramática inglesa me dou bem.Não é difícil.

Agora falar?

Sou um desastre.

Help, please.

Também uma língua em que você escreve de um jeito e pronuncia totalmente diferente?Ah, não dá. Sacanagem deste povo de olhos azuis.

Aprecio por demais quem fala o inglês fluentemente.

Na faculdade fiz das tripas coração para vencer o inoportuno galego.

Fiquei cara a cara com o danado. Não tremi nas bases.

Sabe aquela coisa de enfrentar a fera , mostrar a essa língua universal metida e esnobe que podia vencê-la!

Oxe, os diálogos decorava todos.Em casa caminhava com o livro na mão, falando alto e em bom tom as falas da lição do dia.

Havia avaliação oral.Tinha que fazer bonito.

O indecente era meu sotaque.

Os colegas, professora, riam muito.

Virava atração.

Uma cena de humor.

Não era inglês que eu tentava falar, sejamos realistas.

Era sim, um baianglês.

Vocês acham que me importava?

Divertia-me também.

Na hora da prova escrita me dava bem. Nunca fiquei em dependência, final. Passava bonitinho mesmo.

Saber inglês é essencial em qualquer currículo.

Sei que muitas de vocês que leem esse texto são boas em inglês.

Parabéns, o mercado de trabalho abrirá as portas com mais facilidade pra vocês.

Agora se depender do meu inglês para arrumar emprêgo, to ferrada.

Porta na cara com certeza.

Um comentário:

~*Rebeca*~ disse...

San,

Tenho um áudio gravado cantando um inglês totalmente meia boca...ahahahaha. Jota Cê sabe falar fluentemente e fica rindo de mim, pense!

Adorei demais seu post!

Beijo imenso, menina linda.

Rebeca


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