terça-feira, 23 de março de 2010

Minha imensidão branca.


O meu braquelinho tá viajando.

Assumo que estou saudosa.

Como faz falta este ser branco que tanto cafuné me faz.

O bichinho é bonzinho.

Só assim sabemos reconhecer a bondade que brota dos seus corações, mãos ,olhos.

Ai, é o amor me abobalhando.

Vem logo ser alvo. To precisando dos seus carinhos, affe!

Ah, to deveras com falta do meu macaco albino e porco branco.

Rsrsrs. Tão achando engraçado, né?

São apelidos que meus irmãos colocaram no meu italianinho.

São criativos os baianinhos.

Um pouco gozadores. Mas, isso faz parte de nossa intimidade familiar.

Não concordo muito com porco. Meu amorzinho é tão cheirozinho!

Tantas declarações têm motivos.

Minha consciência tá doendo.

Andei reclamando do meu abnegado maridinho.

Irrritada, pedi que ele fosse trabalhar um pouquinho mais.

Ele andava dando palpites demais nos meus afazeres domésticos.


Um momento. Eu não pedi, eu exigi que ele não só fosse trabalhar, mas que sumisse.

Ele enxerga além da conta.

É um caso de polícia.

Um dia ele me apoquentou tanto o juízo que derramei no chão da cozinha todo feijão que estava na panela.

Nesse dia chorei.

Não quis limpar o chão. Meu fervoroso marido, pacientemente, pegou a vassoura, pano, e fêz o serviço.

Viram só que coisa mais linda.

Não posso reclamar de pessoa tão prestativa.

Agora se me irrito, faço e digo bobagem.

Agora to aguardando sua chegada toda serelepe.

O coração tá aos pulos.

Pedi até um presente.

O que será?

Isso depois eu conto a vocês , tá?

Agora vou sonhar com minha imensidão branca.

Cheiros, minhas lindas.




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