terça-feira, 27 de abril de 2010

O safanão.



Ai, amigas, que noite!

O maridão soltou sua motosserra á vontade.

A pobre aqui no maior sono e a motosserra infernizando meus ouvidos.

Impensadamente ,e meio lá e meio cá, grogue de sono , lasquei a mão, atroadamente, no que pensei ser o ombro, perna do maridão.

Enganei-me.

O safanão, leve, quero deixar isto bem claro, foi, infelizmente, naquele lugar que vocês estão pensando.

O home deu um pulo.

Euzinha da Silva, fiquei imóvel, olhos cerrados, nenhum músculo a se mover.

O pobre foi pro banheiro.

Parei até de respirar.

Ele volta. Parece puto.

Mexe-se na cama.

Continuo me fingindo de mortinha, crucificada.

No dia seguinte o meu idolatrado nem me olha, despreza-me.

A panaca aqui, pergunta:

- Benzinho, bom dia. O que aconteceu?

Ele me olha enfurecido.

- Primeiro, nada de benzinho. Segundo, não quero conversa.

Gente, magoei.

O acontecido á noite não foi proposital.

Não doeu, tenho certeza. Foi mais susto.

Tadinho.

Pensem bem,vocês acham que eu teria coragem de machucar o meu tesouro?

E, muito menos num local "tãoooo" precioso?

Seria lastimável.

Coração aperta só de pensar.

Estaria perdidinha.

Maridinho, fica com raiva não. Da próxima vez serei mais cuidadosa, viu?

Quer colocar uma bolsa de água quente?






4 comentários:

~*Rebeca*~ disse...
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~*Rebeca*~ disse...
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~*Rebeca*~ disse...
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