
Certos acontecimentos quando são lembrados provocam risos. Até mesmo àqueles Improvavéis, cujo personagem principal é seu parceiro de longos anos.
Era tarde da noite. Todos dormiam. Rolava na cama sem conciliar o sono.
Já tentara contar os famosos carneirinhos. E, nada!
A insônia, esta companheira indesejável, julgava-se imbatível.
Depois de algumas tentativas e um chá de erva cidreira,consegui pegar no sono.
Dizem os especialistas que temos cinco etapas no sono: primeira e segunda acontecem os cochilos; terceira e quarta, sono profundo; e na quinta, na maioria das vezes acontecem os sonhos.
Não sei em que etapa do sono estava. Com certeza não estava cochilando, porquanto, descarta-se a primeira e segunda etapas.
Mas deixemos esse negócio de etapas e vamos direto ao assunto principal, pois sei que vocês devem estar cansadas e até bocejando diante desse negócio de etapas pra lá e pra cá.
Pois bem, tudo parecia transcorrer tranquilamente....
O silencio, o quarto ás escuras, e finalmente o meu descanso merecido.
"Coitada de mim, mal sabia o que me aguardava."
De repente acordo totalmente atordoada.
Uma sensação estranha me fez gelar.
Olho para a porta e vejo aquele homem estático a me olhar.
Tento gritar , mas as cordas vocais ficam paralisadas.
Suava. O coração queria sair pela boca. O corpo tremia tal qual vara verde.
Finalmente, e desontroladamente, consigo gritar socorro com todas as minhas forças.
Para minha surpresa o tal homem gritou também. E foi um grito de pavor.
Ambos estávamos com medo um do outro!
A luz foi acesa. Para meu alívio, o tal homem, o ladrão, a alma penada, ou sei lá mais o que , era o meu maridão!
Pode uma coisa dessas?
Tive tanta raiva que falei: "Tá doido! Quer me matar"!?
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