terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bolsa de mulher.


Não tem coisa mais irritante do que portas giratórias de bancos.

A ideia pode até funcionar ,mas incomoda que Nossa Senhora!

Não suporto-as.

As benditas sempre emperram comigo.

E logo vem o apito de advertência, para me tirar do sério.

Se pudesse estrangularia.

Ai, que raiva.

Minha bolsa, como a de todas as mulheres, são cheias de bugigangas.

Bugigangas, nececessárias.

Os guardas têm até paciência.

Ora, são pagos pra isso. Não fazem mais que sua obrigação.

Minhas bolsas são mesmo um caso de polícia.

Tem de tudo: remédios, maquiagem , bolsinhas menores. Uma para cada coisa;moedas, dinheiro, documentos . Fora as caixinhas de óculos, absorventes,pentes, e...cansei!

Certa vez me descontrolei. Coloquei naquela caixinha de vidro quase tudo que estava na bolsa.

Sabia lá o que àquele apito nojento acusava.

O guarda dessa vez riu. E muito!

Atrevida, interroguei-o:

- Tá rindo de quê?

Nem esperei resposta.

Malcriada, sai pisando duro.

Agora me respondam.

Será se essas portinhas, tão lindas, resolvem o problema da bandidagem?

Aposto que com eles não funcionam.

Eles sabem disfarçar. O apitozinho falha , sente medo ou respeito.

E nós, inocentes criaturas, somos obrigadas a compartilhar os conteúdos íntimos de nossas bolsas com estranhos.

É cada uma.




Um comentário:

Desabafando disse...

kkkk....adorei...eu tb carrego o mundo na minha bolsa...e não suporto que mexam nela. No meu caso, tb já fui muito barrada em porta de banco...mas por carregar prancheta e trena (por ser arquiteta), pior o mico de ficar esvaziando tudo né? rsrsrs...por isso prefiro resolver tudo nos caixas eletrônicos...só entro no banco se não tiver jeito mesmo!