quinta-feira, 9 de junho de 2011

Virei uma Maria Mijona em plena noite do Dia dos Namorados.


Ai, dia dos namorados. Que data romântica! (suspiros) O vai e vem nas lojas para comprar algo especial. Cartões com dizeres apaixonados. Demonstrações de eterno amor com flores, jantares, viagens deslumbrantes

Em meio a esse tumulto me vi num jantar á luz de velas. Uma voz macia cantava canções da nossa MPB.

Cantarolávamos em meio a copos de vinhos, músicas que relembravam nosso namoro na Bahia.

O mineirim "desconfiado" conquistou meu coração. Foi de mansinho se achegando e ganhou meu total apreço. Bão dimais, sô!

Mineiro é bom na arte da conquista.São dedicados e fiés namorado - até que provem o contrário. Nós que não fiquemos espertas.Tenhamos sempre um olho fechado e o outro bem arregalado.

Meus irmãozinhos amados, diziam, que os mineirm são tudo come quietos e sonsos. Com um braço nos abraça e com o outro faz sinal para as mocinhas assanhadas.

Só sei de uma coisa. Homem é tudo igual, não resiste ao cheiro da mulher .

E nós, claro , com tal previlégio, amansamos o âmago voluptuoso desses seres machos.

Lá pela madrugada e rindo demais. Ops, uma pequena observação:Nós tomamos duas garrafas de vinho, logo é comprrensível o excesso de risos.

Uma perguntinha ao pé do ouvido : Por que quando bebemos um tiquinho a mais ficamos tão abestados?

Abestados nada, levemente felizes, prontos para o que der e vier. Nesse momento a vida é incrivelmente bela e apaixonante.

Nessa empolgante felicidade,subimos a rua para irmos para casa, quando a figura aqui, a sem noção, para de repente e cruza as pernas afoitamente. Meu corpo sacudia todinho. Não conseguia conter as gargalhadas.

O maridão havia me sussurrado algo picante ao ouvido.

Arrepiei minha gente. Eitá mineirim, safado! Adorei.

Rindo muito, e saboreando ainda as palavras do maridão me vi em uma situação embaraçosa.

Não conseguia crer? Fiquei quieta, enquanto uma poça de de água brotava de mim.

O liquído quente me escorria pelas pernas e encharcavam as lindas botas longas, pretas, de couro, presente do maridão, que enfeitava meu visual tão bem escolhido para data tão especial.

Virei uma Maria Mijona em plena noite dos namorados.

Detalhe; até a lua se escondeu, envergonhada, de tamanho deslize.

O maridão, eterno namorado, não fez como a lua. Romanticamente. tirou minhas botas e me abraçou com carinho. ( rimou)

Que final de noite inesquecível, não acham?

4 comentários:

Julia disse...

HAAHAHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

Dinda, SÓ VOCÊ!

Adorei mais essa! Beijão!

Márcia disse...

Cumadre já tem uns tres dias que não faço outra coisa se não rir desse caso.Julia leu primeiro e me contou,rimos tanto que Gil veio perguntar o que era,quando contamos ele tambem riu muito!Essas coisa são a sua cara rsrsrsrsrsrsrs bjs saudades

Vixe Mainha disse...

Juuuuuuuuuuuuu, help, sua Dinda continua aprontando, rsrsrsrs.
Saudades minha menina lindaaaaa.

Vixe Mainha disse...

Comadreeeeeeeee, as botas ficaram encharcadas e com um cheirinho desagradável...nem lhe conto a situação do resto...affe, sua comadrinha tem jeito não.
Um cheiro com muitos risos. rsrsrsrs.