
O calor tava demais.
Abanava-me, e nenhum ventinho.
Que agonia!
Lembrei-me da minha terrinha.Tal e qual, ou senão pior um tiquinho.
Maridão disse que sou baiana do Paraguai.
Será se tenho obrigação de gostar de tanto calor?
Sendo assim sou falsificada.
São anos de frescor. Acostumei-me com o clima do povinho do pão de queijo.
Quem conhece Volta Redonda sabe que tenho razão.
A cidade é uma graça, mas o calor é terrível.
Mesmo com calor estava alegre.
Ria e me divertia com qualquer coisa.
Fiz amizade fácil. As pessoas quiseram até saber se eu ia demorar mais na cidade. Cheguei a receber convites para eventos.
Agora nisso tudo tem um diferencial.
Não estou me achando não.
Mas ser baiana é sucesso garantido.
Era dizer algumas palavrinhas, e o povo já vinha pro meu lado sorridente.Quando não me perguntavam:
- "Você é da Bahia, aquela terra maravilhosa!"
Hein? Não escutei o que você falaram.
Repitam, por favor.
Oxe, não dá pra mentir não.Só um oxe me entrega.
Rssrsrsrsrs.
Gostei muito do passeio. Foi rápido e proveitoso.
Só a insistência do maridão, para que provasse as gostosuras do lugar me desagradaram um pouco.
Primeiro me levou para comer linguiça, recheada com provolone.
Uma delícia.
Embora, no meu dia a dia, não seja fã dessa carne moida em rolinhos. Ela fica na minha memória "paladartiva " por vários dias.
Meu estômago a rejeita mesmo.
Com aquela pratada de linguiça com pão, mais refrigerante , já me satisfazi, e sofri.
Por que fiz isso? Poderia negar.
Oh, mas o maridão estava tão amoroso.
Não resisti a tanto carinho e afeição.
Empanzinei-me.
Mas, o meu querido, e abnegado marido, fêz- me um outro e gracioso convite.
Ai, quase morro.
Fiquei no final enjoada, e com um barrigão daqueles.
Deitei e não consegui pregar os olhos.
Precisei tomar sal de frutas.
A minha boca era puro dendê.
Oh, meu Pai, tive que saborear casquinha de siri, moqueca de camarão com azeite de dendê, e pirão, á meia noite.
Abanava-me, e nenhum ventinho.
Que agonia!
Lembrei-me da minha terrinha.Tal e qual, ou senão pior um tiquinho.
Maridão disse que sou baiana do Paraguai.
Será se tenho obrigação de gostar de tanto calor?
Sendo assim sou falsificada.
São anos de frescor. Acostumei-me com o clima do povinho do pão de queijo.
Quem conhece Volta Redonda sabe que tenho razão.
A cidade é uma graça, mas o calor é terrível.
Mesmo com calor estava alegre.
Ria e me divertia com qualquer coisa.
Fiz amizade fácil. As pessoas quiseram até saber se eu ia demorar mais na cidade. Cheguei a receber convites para eventos.
Agora nisso tudo tem um diferencial.
Não estou me achando não.
Mas ser baiana é sucesso garantido.
Era dizer algumas palavrinhas, e o povo já vinha pro meu lado sorridente.Quando não me perguntavam:
- "Você é da Bahia, aquela terra maravilhosa!"
Hein? Não escutei o que você falaram.
Repitam, por favor.
Oxe, não dá pra mentir não.Só um oxe me entrega.
Rssrsrsrsrs.
Gostei muito do passeio. Foi rápido e proveitoso.
Só a insistência do maridão, para que provasse as gostosuras do lugar me desagradaram um pouco.
Primeiro me levou para comer linguiça, recheada com provolone.
Uma delícia.
Embora, no meu dia a dia, não seja fã dessa carne moida em rolinhos. Ela fica na minha memória "paladartiva " por vários dias.
Meu estômago a rejeita mesmo.
Com aquela pratada de linguiça com pão, mais refrigerante , já me satisfazi, e sofri.
Por que fiz isso? Poderia negar.
Oh, mas o maridão estava tão amoroso.
Não resisti a tanto carinho e afeição.
Empanzinei-me.
Mas, o meu querido, e abnegado marido, fêz- me um outro e gracioso convite.
Ai, quase morro.
Fiquei no final enjoada, e com um barrigão daqueles.
Deitei e não consegui pregar os olhos.
Precisei tomar sal de frutas.
A minha boca era puro dendê.
Oh, meu Pai, tive que saborear casquinha de siri, moqueca de camarão com azeite de dendê, e pirão, á meia noite.
E olhem que ainda estava com a presença viva da linquiça em minha vida, oh, perdão, boca.
Nenhuma baiana merece isso!